Na noite de ontem (14), a Federação Nacional das Apaes promoveu mais um Diálogos em Rede, com o tema “Conversa com autodefensores: ações de autodefensoria em tempos de isolamento social”.
O evento teve a abertura realizada pelo Presidente da Federação Nacional das Apaes, Senhor José Turozi, a moderação da Coordenadora Nacional de Autogestão e Autodefensoria da Apae Brasil, Jaqueline Regina Pilger e contou com a participação da Autodefensora Nacional da Apae Brasil, Tâmara Tamires Soares, do Autodefensor Nacional da Apae Brasil, Francisco Matos Além Felipe dos Santos e da Primeira Autodefensora Nacional do País, Waldinéia Olímpia Zoraida Santana Ramos.
O presidente Turozi deu as boas vindas a todos, saudando todos os assistidos, autodefensores e famílias atendidas pelas Apaes, além de apresentar os participantes. "Em 1986, o programa de autodefensoria foi apresentado e discutido, tendo seu inicio em algumas Apaes. Em 2001, no Congresso Nacional das Apaes em Fortaleza, foi realizada a primeira eleição dos Autodefensores. Desde então o programa de autogestão tem cumprido importante trabalho na luta pelos direitos das pessoas com deficiência", disse.
A coordenadora Jaqueline destacou o trabalho dos autodefensores. "O programa de autogestão e autodefensoria realizado nas Apaes é um programa psicoeducacional transversal que tem que estar presente em todos os segmentos da unidade Apaeana. É um movimento que busca o empoderamento da pessoa com deficiência", definiu.
A autodefensora Tâmara explanou sobre a rotina em período de pandemia. "Nesse debate a pessoa com deficiência é protagonista, dando vez e voz de suas necessidades em um momento como esse. Em relaçãoao isolamento social, é um período difícil, onde temos que nos preocupar com o equilíbrio. Para tratar com quem amamos, precisamos estar bem para sermos exemplo para todos os colegas", disse.
A autodefensora Waldinéia também falou sobre sua experiência com o isolamento social. "A estadia nesse período teve um inicío difícil, pois temos uma rotina que foi completamente alterada no isolamento", explicou.
O autodefensor Matos Além contou um pouco sobre a rotina. "A pessoa com deficiência se vê trancada como numa caixa de música. principalmente se não tiver diálogo com a família. Temos que sair dessa caixinha e interagir de forma diferente com as pessoas, mesmo que utilizando os meios virtuais", concluiu.
Os participantes então continuaram falando um pouco sobre suas experiências, respondendo as questões levantadas pela moderadora, interagindo com as questões propostas.