Felipe Menezes
19/11/2022
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A edição nacional da 23ª Olimpíadas Especiais das Apaes entrou em contagem regressiva. Faltando pouco mais de duas semanas para o início das atividades, o vice-presidente da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes), Nilson Ferreira, esteve nesta sexta-feira (18) em Aracaju (SE) para fazer o lançamento oficial do evento, que vai acontecer de 5 a 10 de dezembro na capital sergipana.
A solenidade contou com a presença dos presidentes da Federação das Apaes do Estado de Sergipe (Feapaes-SE), Mônica Souza, e da Apae de Aracaju, Carlos Mariz, que também é diretor para Assuntos Internacionais da Apae Brasil; do diretor Social da Apae Brasil, William Ferreira; do assessor técnico de Educação Física, Desporto e Lazer da Fenapaes, Roberto Soares, e dos coordenadores da área no Rio Grande do Sul e em Sergipe, Paulo José Antoni e Denis Carlos, respectivamente; de presidentes, gestores, colaboradores e voluntários das Apaes locais; de autoridades, a exemplo dos secretários de Turismo de Sergipe, Sales Neto, e de Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju, Jorge Fraga, e do presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades de Sergipe (Conser), Antônio Luiz dos Santos.
As Olimpíadas Especiais das Apaes, evento estatutário, são realizadas pela Fenapaes desde 1973, atualmente a cada três anos, chegando agora na 23ª edição. A primeira aconteceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Rio Grande do Sul foi o último Estado a sediar o evento, em 2018, em Canoas.
A competição deste ano contará com a participação de mais de 1,6 mil pessoas, entre atletas, técnicos e acompanhantes de 23 estados e do Distrito Federal. No total, serão 11 modalidades, sendo cinco coletivas (basquete, handebol, capoeira, futsal e futebol society) e seis individuais (atletismo, natação, ginásticas rítmica e olímpica, tênis de mesa e bocha). Antes de chegar à edição nacional, os atletas passaram pelas seletivas estaduais, que ocorreram ao longo do ano.
Ao enfatizar a importância do esporte para o desenvolvimento e a promoção da inclusão social e da cidadania, principalmente no que diz respeito às pessoas com deficiência, o vice-presidente Nilson Ferreira pontuou que o evento Olimpíadas das Apaes é um dos momentos em que o movimento apaeano chama a atenção da sociedade brasileira, por meio do esporte, de que deficiência não é sinônimo de incapacidade, bem como da necessidade do respeito aos direitos das pessoas com deficiência. Segundo Nilson, as Olimpíadas das Apaes representam mais do que um evento esportivo.
“A inclusão se faz em todos os espaços possíveis, e o esporte, por meio das Olimpíadas das Apaes, tem a fantástica habilidade de promover, pela atividade esportiva, a melhoria da qualidade de vida e a inclusão das pessoas com deficiência. As nossas Olimpíadas têm um papel de grandeza”, destacou o vice-presidente, reforçando que, além dos serviços ofertados nas áreas de assistência social, educação, saúde, trabalho e cultura, a Rede Apae Brasil, presente em 2.224 municípios, também desenvolve trabalhos voltados no esporte. “Sob a gestão do presidente José Turozi, a Federação Nacional das Apaes vem se estruturando, desde 2018, para que possamos chegar mais próximo da nossa base e, assim, ofertar o apoio que as nossas Apaes precisam”, acrescentou.
Em seu discurso, Nilson Ferreira aproveitou para parabenizar os presidentes da Apae de Aracaju e da Feapaes de Sergipe e os colaboradores e voluntários pela ímpar dedicação e parceria junto à Fenapaes, a fim de que as Olimpíadas alcancem o resultado esperado.
“Sintam-se todos cumprimentados, e, mais uma vez, muito obrigado pela participação e confiança em nosso trabalho e no das Apaes, que é um trabalho digno e de louvor em todas as referências”, afirmou Carlos Mariz. “O movimento apaeano promove os meios para que as pessoas com deficiência tenham autonomia, empoderamento e condições de realizar os sonhos delas. As pessoas com deficiência precisam ser respeitadas, assim como todos nós, e não de pena. Elas são capazes. E as Olimpíadas serão o momento em que todos vocês terão o privilégio de presenciar o quanto elas são fortes e vitoriosas”, acrescentou Mônica.
A cerimônia de abertura acontecerá no próximo dia 5 de dezembro, com transmissão ao vivo pelos canais da Apae Brasil no YouTube, Facebook e Instagram.
Locais e parceiros
O Centro de Convenções de Sergipe foi escolhido para ser o ponto focal da realização da 23ª Olimpíadas, bem como para a cerimônia de abertura, credenciamento, alimentação, congresso técnico, centro de convivência, secretaria dos jogos, sala de imprensa e baile de confraternização. Já as atividades esportivas ocorrerão no Ginásio Constâncio Vieira, com o futsal; na Universidade Tiradentes (Unit), com futsal, basquete, futebol society, tênis de mesa, bocha, capoeira, ginásticas rítmica e artística, natação e atletismo; e na Universidade Federal de Sergipe (UFS), com handebol.
Além do Centro de Convenções, das universidades e do ginásio, o evento conta com a parceria das empresas de capitalização ApliCap, Capemisa, Kovr e MDM8 Brasil; e do Ministério da Cidadania, pela Secretaria Nacional do Paradesporto; além do apoio do governo de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju.